Política

Santa Catarina cria programa de apoio a mães atípicas

Uma nova era de apoio para mães atípicas em Santa Catarina

No dia 10 de dezembro de 2025, a Assembleia Legislativa de Santa Catarina deu um passo significativo para o acolhimento e suporte às mães atípicas ao aprovar, em turno único, o Projeto de Lei 36/2025, de autoria do deputado Camilo Martins. Esta nova legislação cria o Programa Cuidando de Quem Cuida, que visa oferecer serviços de ajuda e orientação para essas mães, que frequentemente enfrentam uma carga emocional e física extremamente pesada.

O que são mães atípicas?

O termo ‘mães atípicas’ refere-se a aquelas que cuidam de filhos com necessidades especiais ou condições que exigem atenção diferenciada. Essas mães muitas vezes se veem sobrecarregadas, enfrentando não apenas os desafios diários da maternidade, mas também as demandas adicionais que vêm com a educação e cuidado de crianças com necessidades específicas. O apoio emocional e prático que o novo programa promete é essencial para melhorar a qualidade de vida dessas mulheres.

O Programa Cuidando de Quem Cuida

O Programa Cuidando de Quem Cuida é uma iniciativa que busca oferecer uma rede de suporte abrangente. Entre os serviços que serão disponibilizados, destacam-se:

  • Apoio psicológico: Sessões de terapia e grupos de apoio para ajudar as mães a lidarem com o estresse e a ansiedade.
  • Orientação legal: Assistência jurídica para questões relacionadas a direitos e benefícios para crianças com necessidades especiais.
  • Capacitação: Cursos e oficinas que ensinam habilidades práticas para o cuidado e educação de crianças atípicas.
  • Atividades de lazer: Programas que promovem momentos de descontração e interação social.

Esses serviços visam não apenas aliviar a carga das mães, mas também promover um ambiente mais saudável e equilibrado para toda a família.

Por que essa lei é tão importante?

A aprovação do PL 36/2025 é um marco importante para a sociedade catarinense. Em um contexto onde muitas mães atípicas se sentem isoladas e sem apoio, a criação desse programa representa um reconhecimento das suas lutas e a necessidade de um suporte estruturado. A sobrecarga emocional e física que muitas dessas mulheres enfrentam pode levar a sérios problemas de saúde mental, e o programa busca mitigar esses riscos.

Além disso, a implementação de políticas públicas que atendam a esse público específico é crucial para a construção de uma sociedade mais inclusiva e justa. O apoio às mães atípicas não é apenas uma questão de assistência, mas também de dignidade e respeito às suas experiências e desafios.

O papel da sociedade

Embora a nova lei represente um avanço significativo, é essencial que a sociedade como um todo se envolva na causa. A empatia e o entendimento sobre as dificuldades enfrentadas por essas mães são fundamentais. A criação de grupos de apoio comunitário, campanhas de conscientização e o incentivo à formação de redes de solidariedade podem ajudar a criar um ambiente mais acolhedor.

Além disso, é importante que as empresas e instituições se sensibilizem e ofereçam suporte, como horários flexíveis para mães que precisam conciliar trabalho e cuidados com os filhos.

Próximos passos

Com a aprovação do Programa Cuidando de Quem Cuida, o próximo passo será a implementação efetiva dos serviços. O governo do estado, junto com organizações da sociedade civil, terá o desafio de estruturar essa rede de apoio de forma que atenda realmente às necessidades das mães atípicas. A participação ativa das mães no processo de criação e execução do programa será fundamental para garantir que suas vozes sejam ouvidas e suas necessidades atendidas.

O futuro é promissor, mas depende da colaboração de todos. A luta por mais direitos e apoio para as mães atípicas é uma responsabilidade coletiva, e a nova lei em Santa Catarina é um passo importante nessa direção.

Fonte: Jornalrazao e outros.