Santa Catarina

Cigarrinha-do-milho: Ameaça às lavouras de SC

Introdução

A agricultura é um dos pilares da economia brasileira, e a produção de milho é especialmente significativa para o estado de Santa Catarina. Recentemente, a presença da cigarrinha-do-milho, uma praga conhecida por causar danos consideráveis às lavouras, voltou a ser registrada no Grande Oeste catarinense, acendendo um alerta entre os agricultores da região.

O que é a cigarrinha-do-milho?

A cigarrinha-do-milho, também chamada de Dalbulus maidis, é um inseto que se alimenta da seiva das plantas, principalmente do milho. Sua presença pode resultar em sérios danos, afetando o crescimento e a produtividade das lavouras. Além disso, a praga é conhecida por transmitir doenças, como a ferrugem e o enfezamento, que podem comprometer ainda mais a safra.

Por que a cigarrinha-do-milho está voltando?

O aumento da população da cigarrinha-do-milho no Grande Oeste de Santa Catarina pode ser atribuído a diversos fatores. Entre eles, estão:

  • Clima favorável: As condições climáticas, como temperaturas elevadas e umidade, favorecem a reprodução do inseto.
  • Práticas agrícolas: O uso inadequado de defensivos agrícolas e a falta de rotação de culturas podem contribuir para o aumento da praga.
  • Desmatamento: A redução de áreas naturais pode forçar os insetos a migrar para lavouras, aumentando sua incidência.

Impactos nas lavouras

A presença da cigarrinha-do-milho pode resultar em perdas significativas na produção de milho. Os agricultores estão preocupados com o impacto que a praga pode ter na colheita, especialmente em um ano em que as expectativas de produção eram altas. A infestação pode levar a:

  • Redução da produtividade: Plantas afetadas pela cigarrinha podem apresentar menor desenvolvimento e, consequentemente, menor rendimento.
  • Qualidade do produto: A presença de doenças transmitidas pela praga pode comprometer a qualidade do milho, tornando-o menos atrativo no mercado.
  • Aumento dos custos: O controle da praga exige investimentos em defensivos, o que pode aumentar os custos operacionais dos agricultores.

Medidas de controle

Para mitigar os efeitos da cigarrinha-do-milho, os agricultores devem adotar uma série de medidas de controle. Algumas práticas recomendadas incluem:

  • Monitoramento constante: A inspeção regular das lavouras é essencial para identificar a presença da praga precocemente.
  • Uso de defensivos: Aplicar defensivos específicos, sempre respeitando as orientações técnicas e os períodos de carência.
  • Rotação de culturas: Alternar o cultivo de milho com outras culturas pode ajudar a quebrar o ciclo de vida da praga.
  • Capacitação: Participar de cursos e treinamentos sobre manejo integrado de pragas pode ser um diferencial para os agricultores.

Opinião do Editor

A reaparição da cigarrinha-do-milho em Santa Catarina é um alerta que não pode ser ignorado. Com a adoção de práticas de manejo adequadas e a conscientização sobre a importância do monitoramento, os agricultores podem minimizar os riscos e garantir uma colheita saudável. A colaboração entre produtores, técnicos e instituições de pesquisa é fundamental para enfrentar esse desafio e proteger as lavouras de milho no estado.

Fonte: COM e outros.